02 outubro 2009

TSUNAMI

Em minha estadia no Chile, ao cursar intercâmbio na PUC de Santiago, tive a oportunidade de estudar com um especialista do assunto, Prof. Marcelo Lagos, um dos fenômenos naturais mais impressionantes, mas não muito próximo a realidade brasileira: os Tsunamis.




Com a recente ocorrência do fenômeno nas ilhas de Samoa e Samo Americana, voltou-se o foco para o poder de destruição da Natureza. A região em destaque, localiza-se no chamdo "Anel de Fogo do Pacífico", por estar situada numa área de convergência entre placas tectônicas, ou seja, que tendem aos poucos a entrarem em choque, buscando uma certa "acomodação", na qual geram os terremotos.


Logo, os Tsunamis geralmente ocorrem devido a estes terremotos, principalmente no fundo dos oceanos, mas podem ocorrer também raramente por grandes deslizamentos e queda de meteoritos.



O seu poder de destruição (compreende-se também pela visão de transformação da paisagem, pelo viés natural e geomorofológico ) deve-se a vários fatores, como: grau de magintude do evento sísmico, tamanho da ruptura das rochas em choque, geomorfologia marinha e costeira(ex: área plana ou montanhosa), e grau de rugosidade (costruções) e intensidade da urbanização atingida.


A proximidade da costa, em relação ao terremoto, pouco interfere no seu poder de destruição, pois há registros como o terremoto de Maio de 1960 no Chile (vide pôster) que atingiu as ilhas do Havaí, costa norte-americana e Japão com ondas incrivelmente grandes. Pois as ondas não perdem força pela distância percorrida, e se rompem com o choque na bancada mais rasa, destruindo tanto na sua investida, quanto no seu retorno.



Outro exemplo mais recente é o Tsuami de Sumatra-Andaman em 2004 (http://www.youtube.com/watch?v=RDOuwMj7Xzo), que vitimou mais de 200 mil pessoas, e atingiu também Tailândia, Índia, Sri Lanka e alguns países da costa africana.


Por isso é necessário estudos apronfundados deste fenômeno, um maior entendimento de sua ocorrência, dinâmica das ondas e análises de seus vestígios. Associado, logicamente, a investimentos no planejamento costeiro, em obras de proteção e contenção e sistemas de monitoramento interligados á diversos países e órgãos de segurança.


Visando ao menos, atenuar seus efeitos, evitar destruições catastróficas, perdas econômicas e principalmente, de vidas humanas. Já que é impossível prevê-los e detê-los, pois como lembrado anteriormente, fazem parte do processo evolutivo do planeta Terra.