02 outubro 2009

TSUNAMI

Em minha estadia no Chile, ao cursar intercâmbio na PUC de Santiago, tive a oportunidade de estudar com um especialista do assunto, Prof. Marcelo Lagos, um dos fenômenos naturais mais impressionantes, mas não muito próximo a realidade brasileira: os Tsunamis.




Com a recente ocorrência do fenômeno nas ilhas de Samoa e Samo Americana, voltou-se o foco para o poder de destruição da Natureza. A região em destaque, localiza-se no chamdo "Anel de Fogo do Pacífico", por estar situada numa área de convergência entre placas tectônicas, ou seja, que tendem aos poucos a entrarem em choque, buscando uma certa "acomodação", na qual geram os terremotos.


Logo, os Tsunamis geralmente ocorrem devido a estes terremotos, principalmente no fundo dos oceanos, mas podem ocorrer também raramente por grandes deslizamentos e queda de meteoritos.



O seu poder de destruição (compreende-se também pela visão de transformação da paisagem, pelo viés natural e geomorofológico ) deve-se a vários fatores, como: grau de magintude do evento sísmico, tamanho da ruptura das rochas em choque, geomorfologia marinha e costeira(ex: área plana ou montanhosa), e grau de rugosidade (costruções) e intensidade da urbanização atingida.


A proximidade da costa, em relação ao terremoto, pouco interfere no seu poder de destruição, pois há registros como o terremoto de Maio de 1960 no Chile (vide pôster) que atingiu as ilhas do Havaí, costa norte-americana e Japão com ondas incrivelmente grandes. Pois as ondas não perdem força pela distância percorrida, e se rompem com o choque na bancada mais rasa, destruindo tanto na sua investida, quanto no seu retorno.



Outro exemplo mais recente é o Tsuami de Sumatra-Andaman em 2004 (http://www.youtube.com/watch?v=RDOuwMj7Xzo), que vitimou mais de 200 mil pessoas, e atingiu também Tailândia, Índia, Sri Lanka e alguns países da costa africana.


Por isso é necessário estudos apronfundados deste fenômeno, um maior entendimento de sua ocorrência, dinâmica das ondas e análises de seus vestígios. Associado, logicamente, a investimentos no planejamento costeiro, em obras de proteção e contenção e sistemas de monitoramento interligados á diversos países e órgãos de segurança.


Visando ao menos, atenuar seus efeitos, evitar destruições catastróficas, perdas econômicas e principalmente, de vidas humanas. Já que é impossível prevê-los e detê-los, pois como lembrado anteriormente, fazem parte do processo evolutivo do planeta Terra.

22 setembro 2009

Dia Mundial Sem Carro!

Foto: arquivo pessoal.
No dia de hoje, 22 de setembro, é comemorado internacionalmente o "Dia Sem Meu Carro".

Uma campanha apoiada pela viaciclo.org.br e o Greenpeace, que coordena este projeto de conscientização ambiental, através de diversas outras atividades, como o Clean Up The World.

Os apoiadores propõe alternativas para a insustentável gestão pública sobre mobilidade urbana, junto com a campanha que incentiva as pessoas a trocarem por um dia seus automóveis, por outros tipos de modais menos poluentes, como o transporte coletivo (ônibus, trens), oferecer/pegar carona com vizinhos, usar a bicicleta para percursos curtos, skate, entre outros.

A troca incide na diminuição de emissão de combustíveis fóssil à atmosfera, e consequentemente, a minimização do tão discutido aquecimento global.

Florianópolis, capital brasileira com pior mobilidade urbana, e apontanda como umas das cidades com pior índice do mundo nesse aspecto, possui por exemplo uma das maiores médias de automóveis por pessoa, chegando ao número de 1 carro para cada 3 cidadãos. Como também a tarifa de ônibus mais cara do país, fatos que não ajudam a conscientização e indução à população para novas alternativas.

E se houvesse um transporte público de qualidade, de preço acessível, com linhas que atendessem toda a cidade, ciclovias interligadas aos terminais de ônibus? Sem falar no tão desejado transporte fluvial. Com certeza a situação de Floripa seria outra, evitando as enormes e desagradáveis filas de congestionamento, a poluição do ar e possíveis doenças respiratórias.

Vale a pena, não só hoje, ir de magrela pra faculdade, de busão pro trabalho, a pé à padaria, e por que não, lotar o carro pra barca do surf!!
Vantagens e desvantagens dos transportes públicos e privados
Fonte: Política de Planejamento de Transportes e DesenvolvimentoUrbano. Arnoldo Debatin Neto.

18 setembro 2009

Incentivo à conscientização ambiental, 19 de setembro

A campanha Clean Up The World, difundida em centenas de países, atua de modo voluntário, e visa a conscientização ambiental através da limpeza de praias e núcleos naturais em escala local e global. Tem o apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).



Em Floripa será relizada pela primeira vez, no dia 19 de setembro, a partir das 9h, com concentração no trapiche da Beira Mar e na pracinha da Lagoa da Conceição. Tendo como o foco do mutirão da limpeza a própria Av. Beira Mar Norte e a Lagoa.

No entanto, é essencial refletir que não será apenas em um dia de "consciência ambiental" que fará você uma pessoa atenta as condições planetárias e de respeito à natureza. Esse movimento deve intervir como um despertar da mente, do incentivo ao florecimento de idéias e ações solidárias, pro-ativas e principalmente conscientes quanto nossas ações e pensamentos, que atuam direta ou indiretamente no equilíbrio do meio ambiente!

Leia mais em http://www.cleanuptheworld.org/

11 setembro 2009

Emissário submarino na Ilha


Localidades da região do sul e leste da Ilha de Santa Catarina passam por um momento delicado, em relação ao tão aguardado saneamento ambiental.

Enquanto obras da Casam vem sendo feitas já a alguns meses, com a implantação de tubulações, mais o projeto da futura ETE (estação de tratamento de esgoto), figura-se o tão rechaçado emissário submarino, que vem causando uma grande preocupação nas comunidades locais, principalmente da Lagoa da Conceição, Campeche, Rio Tavares e Ribeirão da Ilha.

O projeto prevê a construção de um emissário submarino, que seria tipo uma extensa tubulação, saindo entre a praia do Campeche e Joaquina. Este enviaria para auto-mar o excedente de água captada pela ETE, "teoricamente" já tratada com cerca de 98% de purificação.

No entanto, as comunidades alegam que, além destes projetos de emissários submarinos sejam ultrapassados do ponto de vista tecnológico sutentável, podendo resultar em diversos problemas ambientais, como o desequilíbrio de ecossistemas marinhos, contaminação do oceano, poluição de praias e perda da qualidade de vida costeira. Como também, alegam que a Casam se nega a mostrar o projeto e dados científicos que comprovem a qualidade da água enviada ao mar.


Fatos que causam um enorme desconforto na população e nas diversas tentativas de reuniões comunidade-municipalidade, pois a Casam julga ter pressa na conclusão das obras, alegando prazos para se utilizar a verba concedida pelo PAC (Programa de Aceleração de Crescimento).

Pórem, este é um tema que deve ser discutido com muita clareza e horizontalidade, como no Plano Diretor, sendo necessária e imprescindível a participação da sociedade. Pois converge interesses para manutenção da qualidade de vida da população e o equilíbrio socioambiental da região.

Fotos: floreseversos.blogspot.com e
Acervo Núcleo Distrital do Campeche


04 junho 2009

Natureza Perfeita

Não precisa pegar onda para apreciar uma das mais belas obras de arte que a Natureza produz: o tubo!
Um momento em que toda energia produzida pela Mãe Natureza, através dos ventos e tempestades a milhares de Km, que formam as ondas, chega na praia e quebra na bancada, seja ela de areia, pedra ou coral.

Assim surge a possibilidade de formar um cilindro perfeito, plástico, mágico! Que aí sim, só quem surfa ou pega jacaré e tem a destreza de se posicionar, tem o poder de sentir essa sensação plena de paz, adrenalina, satisfação e liberdade, numa integração total com o oceano. Mesmo que seja por alguns míseros, e ao mesmo o tempo, intermináveis e abençoados 2, 3, 4 segundos!

O surfista e fotógrafo Clark Little dá a oportunidade às pessoas conhecerem este "outro mundo", como também fazer surfistas recordarem estes momentos, capturando cores e tons fantásticos!

Desfrute...
Fotos: clarklittlephotography.com

27 maio 2009

Dia Nacional da Mata Atlântica


Hoje é lembrado nacionalmente o dia da Mata Atlântica. Considerado segundo bioma com maior biodiversidade do planeta, ficando atrás somente para a Floresta de Madagascar da África, dadas suas riquezas naturais que se espalham desde o sul ao nordeste do Brasil.

A floresta vem sendo degradada e suprimida desde a ocupação portuguesa no século XIV. No entanto, hoje a situação é delicada. O bioma localiza-se em uma área extremamente ocupada populacionalmente, comprometendo ainda mais sua preservação. A mata sofre pressão cada vez mais por atividades agrícolas, especulação imobiliária e expansão urbana desenfreada.

Como não bastasse o desrrespeito, o Estado de Santa Catarina aprovou um Código Ambiental Institucional que colabora ainda mais para a degradação da floresta. Porém, os governantes continuam se iludindo, vendendo a imagem que o estado é um exemplo de preservação e sustentabilidade, como feito no Forum Mundial de Turismo, realizado em Florianópolis na semana passada, com intuito de chamar investidores internacionais para "usufruirem" desses espaços naturais.

Mas dados da fundação SOS Mata Atlântica e INPE apontam o contrário. O estado é o 2º que mais desmatou no país. A pesquissa julga que o fator primordial é a desobediência civil, mesmo sendo o único bioma com uma lei específica que o protege. Mesmo assim, perdeu mais de 100 mil hectares em todo país, e há cada vez mais a fragmentação das áreas de floresta.
Fotos: Chico Lima - Lagoinha Pequena e Rio do Noca - Campeche

26 maio 2009

O Surf e a época da Tainha

Todos os anos passamos pela mesma situação na costa catarinense: algumas praias fechadas para a prática do surf, devido época da pesca da Tainha.

Entre os dias 15 de maio até 15 de julho, é liberada a pesca da Tainha, atendendo a nova Instrução nº 171/2008 do Ibama, que ajuda na preservação da espécie e a promoção à prática da pesca artesanal.

Logo, praias como Ingleses, Santinho, Barra da Lagoa e Campeche em Floripa, Guarda do Embaú, Ibiraquera, Rosa e Ferrugem em Palhoça, Imbituba e Garopaba respectivamente, ficam fechadas, ou parcialmente, para a prática do surf, o que traz ainda muito conflito entre surfistas e pescadores. Dentro da perspectiva dos pescadores de arrasto de praia, os surfistas "atrapalham" a pesca e "afugentam" os cardumes...

Bom, afugentando ou não, ao contrário do que pensam muitos surfistas, não vejo isso como um grande problema. Pois, nada mais é que uma prática de subsistência e de preservação da cultura e identidade pesqueira catarinense. A pesca artesanal também é um momento de estreitamento dos laços comunitários, que nos dias atuais vem sofrendo cada vez mais com a competitividade desigual entre a indústria pesqueira e artesanal. Que utiliza das mais modernas tecnologias para a captura dos cardumes, fazendo com que esta espécie esteja cada vez menos frequentes nas áreas próximas à costa, como também, podendo ingressar rapidamente na lista de espécies em risco de extinção.


A possibilidade de uso bandeiras, normatizando as áreas de pesca e surf também poderia ser uma solução consensual, principalmente quando o mar estiver grande, impossibilitando o arrasto e o ingresso das embarcações ao mar. No entanto, poucas praias utilizam dessa metodologia.

Contudo, são apenas dois meses que os pescadores artesanais têm para buscar sua sobrevivência no seu peixe e poder revende-lo, tirando daí o seu sustento. Ou mesmo na distribuição do excedente para o restante da comunidade, o chamado quinhão, do mesmo jeito que era feito no decorrer da história local.

Enquanto isso, nós surfistas, temos que ter bom senso e respeitar esta situação. Temos ainda, um incentivo a mais para fazermos as "barcas" pra buscar as melhores ondas... além de termos garantido aquela "Tainhota" assada no final do dia!!

Que venha muita Tainha e boas ondas!
Fotos: Fabricio Basílio de Almeida.

06 maio 2009

E o Plano Diretor...

A população de Florianópolis vive hoje uma situação de questionamento quanto os rumos do planejamento da cidade, através do Plano Diretor Participativo, que encontra-se enfraquecido socialmente por ações admisnitrativas irregulares.

De acordo com a Lei 10.257/01 do Estatuto da Cidades, todo o processo de elaboração do Plano Diretor e getsão urbana devem ser participativas, desde as leituras comunitárias até os mecanismos de controle. No entanto, não é o que vem sendo respeitado pelo prefeito Dário Berger (PMDB).

No início do ano, o IPUF, órgão responsável pela elaboração do PDP, teve modificada sua cooredenação e presidência, o que prejudicou pontualmente a evolução do processo, pois estes tinham compromisso firmados com as comunidades. Não satisfeito, o prefeito Dário mandou fechar todas as 14 bases distritais da cidade, impedindo que as comunidades se reunissem para continuar discutindo o Plano, alegando que daqui em diante a finalização do PDP seria comandada pelos técnicos do IPUF e que teriam um prazo máximo de 90 dias para seu encerramento.

Pode-se supor que existam diversos outros interesses envolvidos (políticos, imobiliários, econômicos) adveros aos das comunidades, relacionados a esta tomada de decisão, que indiscutivelmente fere os direitos de participação popular.

De imediato, o Núcleo Gestor Municipal, que é constituído por representantes distritais, de entidades ecológicas, comerciais e universidade federal na discussção do PDP, esta tentando entrar com uma ação direta de improbidade adimisnistrativa (Adim) contra o prefeito Dário (mais uma, pois ja responde pelo escândalo da Operação Moeda Verde entre outras), por desacatar leis federais e impossibilitar que a coletividade participe na construção por uma cidade melhor, que respeite as leis ambientais, urbanas e as peculiaridades locais.

Para que tenhamos a resposta esperada, é importante que a sociedade participe e fiscalize. No dia 14 de maio às 19h, será realizada uma Audiência Pública na Assembléia Legislativa para esclarecer a situação atual do PDP e reivindicar reabertura das bases distritais e a retomada do processo participativo, aliado a aprovação das diretrizes municipais, para que se possa legitimar o PDP.
Fotos: Thais Nozaky e Popa.com.br

22 abril 2009

Dia da TERRA


Hoje é celebrado mundialmente o dia da TERRA.

Dia este, que pode e deve servir para refletirmos sobre nossas atitudes e ações que afetam direta ou indiretamente o planeta, ou como preferir, a nossa casa.

De acordo com cientista James Lovelock, autor da teoria Gaia, o planeta é um organismo vivo, em constante transformação, que se autoregula e interage com todos os seres, na busca por seu equilíbrio...

Portanto, temos que ter consciência que certas ações podem interferir sim no equilíbrio do planeta... tanto de forma local como global...como:
a quantidade de lixo produzido e reciclado em nossa residência; uso racional de luz e água; possibilidade de utilização de fontes alternativas e renováveis dos recursos naturais, como a reutilização da água da chuva e energia solar; procura por meios de transporte menos poluentes, como o transporte público e ou a bicicleta; alimentação a partir de produtos orgânicos e posterior criação de composteira para reutilização de suas sobras; além de muitas outras ações que podemos contribuir para melhoria da qualidade de nossas vidas e do planeta...

A solidaridade, humanismo, generosidade e consciência sociomabiental também são valores e comportamentos que certamente colaboram para o equilíbrio da sociedade na TERRA.

Você colabora fazendo algumas destas ações? Não deixe para depois... quando se pode mudar agora!
Conforme o escritor Leonardo Boff descreve, a sociedade do Planeta precisa "Saber Cuidar" da Terra...

Sua saúde e o planeta TERRA agradecem!
Foto: imagens-terra.com

13 abril 2009

Novo Código "Ambiental" de SC


Mais um episódio de desrespeito socioambiental em Santa Catarina.

Enquanto era aprovado recentemente o desmembramento da maior Unidade de Conservação do estado (Parque Estadual da Serra do Tabuleiro) que possibilita a ocupação dentro de sua área; o governador Luiz Henqrique "Motoserra" da Silveira sancionou hoje o Novo Código "Ambiental" de SC'', aprovado pela Assembléia no dia 31/03, o Projeto de Lei 0238.0/2008.

O código tem dispositivos que transpõem as leis ambientais de cunho federal. Ou seja, uma "lei" que já de início é inconstitucional, imoral, parcial e completamente insustentável. Mesmo com uma grande mobilização da sociedade civil, MP e ONGs contra o Novo Código, não foi possível conter a ganância e ignorância dos atuais gestores do estado.

A lei vigente em todo o país é o Código Florestal de 1965, que estipula e define as APP, como também resolução CONAMA 302 e 303/02. Contudo, a partir de hoje, menos o estado de Santa Catarina...
Como exemplo de alteração do Código "Agrário" (dito por alguns críticos, pois essa seria a palavra que mais remeteria aos intuitos deste) a diminuição de 30m para 5m da mata ciliar, como área de preservação permanente das margens de rios e nascentes. Esta faixa ajuda a preservar a qualidade hídrica dos corpos d´água, a erosão dos solos, a proteção da biodiversidade, entre outras finalidades.

O código foi criado por iniciativa da FATMA, que o elaborou com boa qualidade técnica-científica. No entanto, foi modificado pela Secretaria de Desenvolvimento Sustentável pressionada pela bancada ruralista da Assembléia de SC. Com a prerrogativa de salvarem os "pequenos produtores", pois eles necessitariam de mais área cultivável para poderem se desenvolver e não provocarem um êxodo rural.

Falsa ilusão, pois na verdade os pequenos produtores não necessitam de mais área, e sim de apoio à novas tecnologias sustentáveis (que já são praticadas em algumas propriedades) e políticas públicas que os ajudem a produzirem com maior qualidade e volume, de maneira que colaborem para a sustentabilidade da agricultura.

Notoriamente, este Código vem ao encontro aos interesses dos grande latifundiários, monocultores e principalmente a indústria de celulose e moveleira do estado, pois estes necessitam de grande áreas para extração de árvores da mata nativa e posteriormente reflorestam com espécies exóticas, causando diversos prejuízos àos ecossitemas locais.
Porém, o mais incrível é que o estado passou há exatos 5 meses por uma de suas piores catástrofes naturais (comentado na postagem "Caos em SC, em outra perspectiva..."), que acarretou em diversas mortes e prejuízos econômicos. A princípio, deputados e governador não conseguiram fazer nenhuma correlação entre a catástrofe ocorrida e situação ambiental das cidades, como o caso das margens dos rios (urbanizadas, canalizadas e degradadas) e enconstas dos morros (desmatadas e habitadas irregularmente). Isto só demosntra a incapacidade do governo em promover uma gestão integrada e sustentável.

Fica constatado mais uma conivéncia do poder público com as antigas, atuais e futuras degradações ambientais em SC; o favorecimento aos grandes produtores; a descrença da população com a política; o imediatismo do desenvolvimento econômico e o enorme desrespeito ao meio ambiente e à toda sociedade catarinense e brasileira.
Uma lástima...
Fotos: apremavia.org.br
amaivos.uol.com.br

31 março 2009

Destino, Uruguay...

En este último carnaval, yo e un grupo de cunpadres procuramos hacer una viaje distinta para esta fecha... ir hasta el Fuerte Sta Tereza, en la costa uruguaya. Después de salir de Floripa de autobus, encontré con los otros integrantes de "la barca" en Porto Alegre. Carpa, lamparilla, tablas de surf, hornillo y colchoneta en la equipaje, para al fin, tomarmos la carretera, en dirección a la frontera...

Después de pasar por la bella Reserva Natural del Taim... completas 7 horas de viaje, llegamos en Chuí, el extremo sur de Brasil. En la aduana... no tuvimos muchas suerte...donde por infelicidad, dos de los integrantes se olvidaran de la ID... solucción... volver hasta Porto Alegre y Floripa para buscar los documentos o... propina... la opción elegida.

Al llegar, ya estava oscuro en la fortaleza, pagamos el lote y procuramos un sítio cerca de la playa para llevantar nuestro campamento... al amanecer una paisaje preciosa... el sol rayando por entre de las árboles, por las carpas de los vecinos y las dunas... con el mar surgindo por detrás, algo surreal!!

En Santa Tereza, el surf cambió entre las playas de Cerro Chato, con izquierdas entretenidas de medio metro, largas y tubulares, con el água callientita. Como también en Las Achiras, con olas fuertes, de 3-4 píes para el medio de la playa... muy largas y perfectas para maniobras!! Surf buenaso y de mucha calidad!

Después del surf, aguardavamos para el carrete en la noche! La fiesta empezava con asado de tira riquisimo, hecho por los vecinos uruguayos, que viajavan por todo lado en una Kombi "mucho loka"! También había la chistosa y bella cia. de las vecinas de Pelotas, sin olvidar de la guitarra, percusión y fogata, esta siempre encendida!! Además, siempre escuchando la música más pedida por la chicas de Sta Tereza: "Dame Duro Papí" un clásico ragatone que hizo revolver la fortaleza! Después de la parrillada, regada con muchos litros de Patricia helada, siguimos para playa de La Moza. 20 minutos caminando por las calles inquietas y oscuras del camping...

Al llegar, una verdadera locura... centenas de personas bailando en lo aparcamiento y en el único bar en la playa... con mucha música y diversión!! Que buena onda... pasamos de puta madre, tomando lluvia en la cabeza y dando carcajadas sin parar!!

Sin embargo... todo campamento hay que tener putadas para contar... y coño...la nuestra no fué distinta... por causa de la lluvia que cayó sin parar por más de un día... que inundó las carpas, y formó verdaderas cascadas ... haciendo con que todos los ocho chicos quedasen abajo de la área comunitária (un humilde toldo de 4x4m), una situación un tanto cuanto enbarazosa y desanimadora...

Al final, después de 7 días acostado en la colchoneta de aire, eschuchando ragatone sin parar, surefando a las 12h, baños frios, Patricias de montón y comiendo pasta, asados y alfajores, volvemos a realidad, con el espírito de aventura todavia encendido... y con muchas ganas de volver en breve para este sítio mágico y excitante!

Fotos: Beto Bina

17 março 2009

Hora do Planeta, 28 de março

A organização internacional de proteção ao meio ambiente, WWF esta divulgando no Brasil, em parceria com outras instituições e ONGs o movimento Hora do Planeta. Que se realizará no dia 28 de março de 2009 às 20:30h no Brasil. Esta ação representa um ato simbólico, da campanha contra o Aquecimento Global, que vem sendo o grande assunto de discussão.

Objetiva sensibilizar a sociedade e governos sobre as necessárias mudanças de atitudes e valores no desenvolvimento econômico e social, na qual estamos impondo sobre nosso planeta. Através do desligamento das luzes por uma hora, dos principais pontos turísticos do país, como também diversos outros locais que atraem pessoas. Restaurantes, bares, lojas, parques e inclusive as nossas próprias residências são focos deste movimento.

Me pergunto se um movimento desses não é muito pouco expressivo perante as inúmeras atitudes que podemos ter? Penso que toda iniciativa prol meio ambiente é válida, como este ato simples e prático, mas que só surtirá o efeito esperado, se todos puserem-se conscientes, comprometendo-se com esta causa que é dever de todos, da preservação e equilíbrio do meio ambiente.
Fotos: WWF


10 março 2009

Caos em Santa Catarina, em outra perspectiva


Recentemente presenciamos uma das maiores trágedias ambientais brasileiras, ocorrida na região norte do estado de Santa Catarina, mais especificamente nas cidades de Itajaí e Blumenau. As fortes chuvas que assolaram o estado no mês de novembro se reverteram em um verdadeiro caos sócio-ambiental.

As encostas literalmente "derretiam", como relatos dos moradores locais. Os rios transbordaram inundando grandes áreas circunvizinhas. Mortes, proliferação de doenças, mal estar, fome, milhares de pessoas sem moradia, abrigadas as centenas em abrigos improvisados, muitos ainda correndo risco de serem atingidos por deslizamentos. Este foi o cenário estabelecido. E quais razões para tal? Pode-se apontar culpados?

Seguramente o volume fora do comum de chuvas foi fator condicionante à formação deste cenário de destruição. No entanto, a falta de políticas públicas e diretrizes de planejamento urbano-ambiental, integrados à realidade da região, foram fatores fundamentais para potencialização da destruição nesta tragédia. Sem esquecer que já haviam ocorrido outras similares em anos anteriores, e que, aparentemente não "ensinaram" nada aos governantes, a cerca do necessário comprometimento social e medidas de planejamento e gestão para áreas mais sucetíveis a riscos naturais.

Portanto, há claramente a necessidade de se ordenar e mapear o espaço urbano, evitando desta forma a ocupação em áreas de preservação permanente (APP) e de risco, como encostas e margens de rios. Pois, estas áreas são zoneadas como APP por suas características naturais, como também por apresentarem áreas suscetíveis a estes desastres e que devem obrigatoriamente serem preservadas.

Não obstante, como lição e exemplo podemos tirar a mobilização e solidariedade do povo brasileiro, que indiferente da região e classe social, doou alimentos, força de trabalho e muita vontade de ajudar, para ao menos, minimizar a dor sentida pelos afetados da tragédia. Contudo, através de relatos de moradores e jornalistas, lamentavelmente houve quem tirasse proveito da generosidade do povo, desviando e ainda sonegando parte das doações para quem realemente precisasse. Simplesmente inaceitável que haja pessoas desse nível e caráter, que vão diretamente ao oposto do demonstrado pelo resto da sociedade neste momento. Mas que é reflexo da falsa malandragem e corrupção histórica brasileira.

Fotos de Henrique Silveira.