11 setembro 2009

Emissário submarino na Ilha


Localidades da região do sul e leste da Ilha de Santa Catarina passam por um momento delicado, em relação ao tão aguardado saneamento ambiental.

Enquanto obras da Casam vem sendo feitas já a alguns meses, com a implantação de tubulações, mais o projeto da futura ETE (estação de tratamento de esgoto), figura-se o tão rechaçado emissário submarino, que vem causando uma grande preocupação nas comunidades locais, principalmente da Lagoa da Conceição, Campeche, Rio Tavares e Ribeirão da Ilha.

O projeto prevê a construção de um emissário submarino, que seria tipo uma extensa tubulação, saindo entre a praia do Campeche e Joaquina. Este enviaria para auto-mar o excedente de água captada pela ETE, "teoricamente" já tratada com cerca de 98% de purificação.

No entanto, as comunidades alegam que, além destes projetos de emissários submarinos sejam ultrapassados do ponto de vista tecnológico sutentável, podendo resultar em diversos problemas ambientais, como o desequilíbrio de ecossistemas marinhos, contaminação do oceano, poluição de praias e perda da qualidade de vida costeira. Como também, alegam que a Casam se nega a mostrar o projeto e dados científicos que comprovem a qualidade da água enviada ao mar.


Fatos que causam um enorme desconforto na população e nas diversas tentativas de reuniões comunidade-municipalidade, pois a Casam julga ter pressa na conclusão das obras, alegando prazos para se utilizar a verba concedida pelo PAC (Programa de Aceleração de Crescimento).

Pórem, este é um tema que deve ser discutido com muita clareza e horizontalidade, como no Plano Diretor, sendo necessária e imprescindível a participação da sociedade. Pois converge interesses para manutenção da qualidade de vida da população e o equilíbrio socioambiental da região.

Fotos: floreseversos.blogspot.com e
Acervo Núcleo Distrital do Campeche


Um comentário:

Washington disse...

O EMISSÁRIO SUBMARINO É UMA OBRA DE ENGENHARIA ARCAICA. JÁ EXISTEM OUTRAS MANEIRAS DE TRATAR EFLUENTES, PORÉM A CASAN NÃO TEM ESTA TECNOLOGIA, E PORTANTO, A CONCESSÃO TERIA QUE FICAR COM OUTRAS EMPRESAS. EM DEZENAS DE LUGARES DO PLANETA, ESTE TIPO DE "CRIME AMBIENTAL" VEM SENDO DESATIVADO. APOIAR ESTE TIPO DE INICIATIVA, COM SEUS LAUDOS E RIMAS FRAUDULENTOS, É ACABAR COM OS OCEANOS!